Em 1985 Mikhail
Gorbatchov assumiu, aos 54 anos, a secretaria do Partido Comunista,
chegando ao poder com projetos de reformas democráticas. O líder atraiu
os holofotes quando declarou reduzir a censura, moratória nuclear
unilateral, retirar tropas do Afeganistão após nove anos de intervenção
soviética e líber presos políticos. Para definir sua relação com a
sociedade Gorbatchov usou o termo glasnost (transparência) e para definir a necessidade econômica utilizou a Perestroika (reconstrução).
No período que compreende os anos de 1917 a 1990 o socialismo controlava a
vida de todos os cidadãos. Coma liderança de Gorbatchov, a União
Soviética teve uma nova ordem política, com sindicatos livres e
pluripartidarismo.
Em 1991, uma forte tensão foi gerada entre
conservadores e reformistas. Com isso Gorbatchov deu autonomia às
repúblicas, na tentativa de evitar uma guerra civil. Em setembro de
1991, o parlamento votou na dissolução da URSS, e em dezembro Iéltsin
declara a independência da Rússia e a formação da Comunidade de Estados
Independentes (CEI). Estava assim extinta a URSS, e no dia 25 de
dezembro Gorbatchov renunciou.
No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin.
Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin
foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia
em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares
alarmantes. Sem condições de governar, doente e sofrendo com o
alcoolismo, Boris Ieltsin renunciou ao governo. Somente a partir de
1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a
Rússia deu sinais de recuperação.
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